Inteligência artificial na saúde: como usar, benefícios e tendências do momento

Mesmo sem perceber, a tecnologia está presente em tudo que fazemos. Os avanços da área impactam diretamente no uso da inteligência artificial na saúde no uso de prontuários eletrônicos, sistemas de triagem e o que ficou mais evidente durante a pandemia da Covid-19: a telemedicina.  

A inteligência artificial (IA) na saúde tornou-se uma facilitadora no aprimoramento de diversos processos médicos, desde a qualidade dos atendimentos e diagnósticos, até a redução dos custos em hospitais, consultórios e clínicas.

Tanto que, ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório depois de dois anos de consultas realizadas por especialistas, nomeado como Ethics and governance of artificial intelligence for health (Ética e governança da inteligência artificial para a saúde, em português). 

Nele, fica evidente a importância da IA, desde que usada com ética e seguindo os direitos humanos. “Como toda nova tecnologia, a inteligência artificial possui um enorme potencial para melhorar a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo, mas como toda tecnologia, também pode ser mal utilizada e causar danos”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. 
 

Usabilidade e Benefícios de usar essa tecnologia
 

Armazenamento de dados 

Os sistemas de Inteligência Artificial na Saúde possibilitam um armazenamento de dados completo. As informações ficam organizadas e de fácil acesso para toda equipe médica em consultórios e hospitais. 

Um exemplo disso são os equipamentos de exames que enviam os resultados para a nuvem, garantindo segurança e agilidade num processo que, geralmente, é demorado. 
 

Otimização de resultados e redução de custos

Com essa base de dados precisa, as análises podem ser feitas com mais rapidez e a interação com o paciente alcança um potencial melhor, seja na sugestão de tratamentos ou no monitoramento digital.

A identificação automática tem total relação com a economia de tempo e recursos, visto que poderá oferecer os cuidados e exames que são realmente necessários.

Diagnósticos mais assertivos

A IA também identifica padrões e variações. Ou seja, os algoritmos são alinhados para reconhecer as condições clínicas. Um exemplo comum é a análise celular, em imagens, que detecta o início de tumores.

Dessa forma, é possível ter diagnósticos assertivos e precoces, além de menores probabilidades de erros.
 

Sistema de triagem eficaz

A Inteligência Artificial atua em diversas etapas do atendimento da saúde, inclusive nos primeiros passos. A triagem do paciente com identificação automática fornece os dados daquela pessoa e aponta os cuidados e exames necessários. 
 

Melhora na experiência do paciente

Essa, sem dúvida, é uma vantagem importante da Inteligência Artificial na Saúde. Os sistemas que processam informações com mais agilidade impactam diretamente na jornada do tratamento.

O uso da IA atua na satisfação do paciente ao auxiliar na automatização das tarefas, priorizar os atendimentos e indicar os devidos encaminhamentos. 

Além do mais, pode levar as consultas a áreas de acesso restrito dos profissionais de saúde, preenchendo lacunas importantes dos serviços de saúde.
 

Softwares integrativos

Máquinas de exames, computadores e servidores compartilhados são exemplos de programas desenvolvidos pela Inteligência Artificial que melhoram a rotina nos centros médicos.

Pesquisas em saúde 

Com a Inteligência Artificial, ainda é possível fortalecer as pesquisas em saúde responsáveis no desenvolvimento de novos medicamentos, vigilância de doenças e intervenções de saúde pública, como respostas a surtos. 

Principais tendências da Inteligência Artificial na saúde

A IA já é uma tendência a ser seguida, como principal aliada no diagnóstico eficaz e precoce de doenças não detectadas a olho nu. Contudo, também é importante destacar outras funcionalidades.

• Telemedicina: o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que dois a cada três médicos consideram a Telemedicina um método seguro e eficaz para o atendimento de pacientes.  
• Chatbots: a utilização automatiza tarefas repetitivas dos atendimentos e, como resultado, otimizam os processos. 
• Robótica: ainda que não tenha uso em larga escala nos centros médicos do Brasil, o uso de máquinas inteligentes já é uma realidade em alguns hospitais de renome. 
• Prescrição digital: facilita o trabalho dos médicos e beneficia os pacientes por não precisarem sair de casa para receber a receita. Afinal, podem ser enviadas por e-mail, WhatsApp ou SMS, desde que tenham assinatura do profissional. 
• Impressão 3D: é possível fabricar órgãos para transplantes e próteses.

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